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O professor Carlos Alberto Decotelli pediu demissão do Ministério da Educação antes mesmo de assumir a pasta. Decotelli entregou nesta terça-feira (30) uma carta ao presidente Jair Bolsonaro informando seu pedido demissão. Um dos principais motivos para o pedido é a incosistência em seu currículo na plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Após receber a o pedido, o presidente Bolsonaro aceitou a decisão é já procura um nome para o cargo. Decotelli foi nomeado por Bolsonaro na última quinta-feira (25). A posse aconteceria nesta segunda-feira (30), mas foi adiada diante das polêmicas.
Em seu mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV) Decotelli foi denunciado por plágio na dissertação de mestrado. Em seu currículo, Decotelli afirmava ainda que tinha um título de doutorado na Universidade Nacional de Rosário concluído em 2009, com a tese "Gestão de Riscos na Modelagem dos Preços da Soja". O reitor da universidade, Franco Bartolacci informou que Decotelli não obteve o título de doutor e teve a tese reprovada. A Universidade Wuppertal, na Alemanha também desmentiu o ex-ministro, que afirmava ter feito pós-doutorado na instituição.
"O Prof. Dr. Carlos Decotelli se aproximou da Profa. Dra. Brigitt Wolf para uma estadia de pesquisa de três meses em janeiro de 2016. Até 2017, ela foi professora de teoria do design, com foco em metodologia, planejamento e estratégia na Universidade de Wuppertal, e é agora emérita. Carlos Decotelli não adquiriu um título em nossa universidade. Ele não foi um pós-doc em nossa universidade. A Universidade de Wuppertal não pode se pronunciar sobre títulos adquiridos no Brasil", afirmou a insituição alemã em nota.