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Caso Beatriz: menina morreu por se assustar com faca do assassino, diz chefe da SDS

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Em coletiva à imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (12) no prédio da SDS, no Bairro de Santo Amaro, área central do Recife, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire, esclareceu que a menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, assassinada em Petrolina em 2015, foi escolhida como vítima de modo aleatório pelo suposto assassino, o morador de rua Marcelo da Silva, de 40 anos.

Segundo o secretário, o acusado entrou no evento que acontecia dentro do colégio particular Nossa Senhora Auxiliadora para conseguir dinheiro para tentar sair de Petrolina, onde estava de passagem. O secretário também disse que Beatriz foi alvo de dez facadas e não de 42, como foi anteriormente divulgado pela imprensa. Ele acrescentou que a menina teria se assustado ao ver o acusado com uma faca e o crime teria sido cometido para silenciá-la. Marcelo já estava preso quando foi identificado através de exames de DNA, e tem histórico de crime sexual contra menores.

O anúncio da autoria do crime ocorreu 15 dias depois que os pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton, percorreram mais de 700 quilômetros a pé, durante 23 dias, entre Petrolina e o Recife, no intuito de pedir justiça e a federalização do caso, assim, como para tentar sensibilizar o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a aceitar a ajuda de peritos americanos nas investigações. Os pais não puderam participar da coletiva, que foi restrita a jornalistas, mas foram chamados pelo secretário para uma conversa antes da entrevista. A mãe da garota afirmou que precisa de mais elementos e informações para considerar que o caso está solucionado.

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