Vida Saudável
Secretaria Estadual de Saúde implanta rede de Telecardiologia em Pernambuco
28/04/2021
Foto: Miva Filho / SES-PE
28/04/2021
Num mundo em que a tecnologia ganha cada vez mais espaço, usar as novas ferramentas em prol da saúde é fundamental. Com o intuito de qualificar o atendimento em cardiologia na atenção primária e evitar, assim, complicações e mortes por doenças cardiovasculares, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) iniciou a implantação da Rede de Telecardiologia de Pernambuco (Telecardio PE), programa que proporciona a emissão de laudos de eletrocardiograma online (TeleECG), além da realização de teleconsultorias e teleconsultas com profissionais capacitados. Alagoinha, no Agreste, foi o primeiro município a receber o projeto-piloto e já realizou, até o momento, mais de 700 exames neste formato em cinco pontos distribuídos na cidade.
Outros 21 municípios pernambucanos, como Poção, Tacaimbó e Cachoeirinha, já estão com a implantação do TeleECG em andamento. A expectativa é incorporar o serviço em cerca de 200 pontos espalhados em unidades de atenção primária à saúde. “A telecardiologia traz inúmeros benefícios: além de garantir o acesso ao exame e ao laudo mais rapidamente, uma vez que o paciente chega no serviço e já faz o eletrocardiograma, o projeto reduz os encaminhamentos para hospitais de referência que atendem casos de alta complexidade e também diminui significativamente os custos com a realização de exames cardiológicos no Sistema Único de Saúde”, ressalta a diretora do Núcleo de Telessaúde da SES-PE, Dulcineide Oliveira.
Outros 21 municípios pernambucanos, como Poção, Tacaimbó e Cachoeirinha, já estão com a implantação do TeleECG em andamento. A expectativa é incorporar o serviço em cerca de 200 pontos espalhados em unidades de atenção primária à saúde. “A telecardiologia traz inúmeros benefícios: além de garantir o acesso ao exame e ao laudo mais rapidamente, uma vez que o paciente chega no serviço e já faz o eletrocardiograma, o projeto reduz os encaminhamentos para hospitais de referência que atendem casos de alta complexidade e também diminui significativamente os custos com a realização de exames cardiológicos no Sistema Único de Saúde”, ressalta a diretora do Núcleo de Telessaúde da SES-PE, Dulcineide Oliveira.
No cenário atual, o médico da unidade básica de saúde que suspeita de algum problema cardíaco no paciente durante a consulta numa unidade básica de saúde (UBS) solicita um eletrocardiograma (ECG) - um dos principais exames usados na especialidade para avaliar a saúde cardiovascular - para investigar o caso. Com o requerimento, o serviço solicita à regulação do município uma vaga para realização do exame em algum centro de referência. Com o resultado em mãos, o paciente retorna à UBS para continuar o acompanhamento ou ser encaminhado para um especialista. Já com a implantação do TeleECG, o eletrocardiograma é realizado na própria unidade e pode ficar pronto em até 2 horas. Durante o procedimento, o profissional da unidade envia pela plataforma de teleassistência a dúvida clínica ou sobre o processo do trabalho e recebe a resposta online, baseada em evidências científicas, do médico teleconsultor.
"A estratificação da grande maioria das doenças crônicas é feita pela atenção primária em saúde e os dados apontam que as patologias cardiovasculares são muito presentes na nossa população, sendo uma das principais causas de mortalidade. A oferta do eletrocardiograma, um exame simples mas que traz bastante informação sobre a saúde do paciente, na rede básica é essencial para qualificar a consulta. Com a Rede de Telecardiologia, mostraremos que a Atenção Primária pode e deve atender uma boa parte dos problemas de saúde, desafogando os níveis secundário e terciário do SUS e proporcionado assistência de qualidade para os usuários", pontua a médica sanitarista Ana Carolina Almeida, da Gerência Estadual de Expansão e Qualificação da Atenção Primária da SES.
O projeto, coordenado pelo Núcleo de Telessaúde e pela Superintendência de Atenção Primária da SES, funciona em parceria com o Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), da Universidade de Pernambuco (UPE); o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde; e o Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O projeto, coordenado pelo Núcleo de Telessaúde e pela Superintendência de Atenção Primária da SES, funciona em parceria com o Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), da Universidade de Pernambuco (UPE); o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde; e o Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“O Procape, com toda a expertise nas áreas voltadas para a cardiologia, tem o papel de somar os esforços do nosso time de residentes na especialidade para atuar, in loco, na capacitação dos profissionais dos serviços que decidem implantar o TeleECG. Nosso objetivo é treinar esses trabalhadores para que eles sejam multiplicadores do conhecimento adquirido”, pontua a coordenadora do Núcleo de Telessaúde do Procape e professora da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da UPE, Simone Muniz.
Os municípios interessados em implementar o TeleECG podem solicitar a adesão no site do Núcleo de Telessaúde da SES-PE, no formulário: tinyurl.com/2zrof7v2. O Estado realiza as visitas técnicas para estruturar os pontos e capacita os profissionais das unidades para execução do procedimento, assim como acompanha a evolução do projeto no município e promove ações de tele-educação para qualificação dos trabalhadores.
"Além da melhora na qualidade da assistência e redução dos custos da atenção à saúde, a rede Telecardio tem impacto significativo no cuidado às doenças cardiovasculares e contribui para a diminuição da morbimortalidade relacionada a esses agravos. A implantação da Rede também contribui diretamente no fomento à atividade científica no nosso Estado, já que o projeto realiza o processo de educação permanente dos trabalhadores que compõem as equipes multiprofissionais dos serviços de saúde da atenção primária", finaliza o secretário estadual de Saúde, André Longo.
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