O preço das carnes ficou mais caro pelo terceiro mês seguido em novembro. No acumulado dos 12 meses, a alta foi de 15,43%, aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação da proteína bovina ficou em queda por um ano e meio, mas voltou a aumentar em setembro de 2024.
Entre os cortes bovinos, o patinho foi o que mais encareceu no acumulado dos 12 meses, com a inflação de 19,63%. Ele é seguido do acém (18,33%), do peito (17%) e do lagarto comum (16,91%).
A estimativa foi reduzida pela associação depois da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (11), que elevou a taxa básica de juros do país em 1 ponto percentual, chegando a 12,25% ao ano.
A única peça que ficou mais barata foi o fígado, com queda de 3,61%, aponta o índice.
Considerando a variação mensal, as carnes tiveram uma alta de 8,02%. É a maior elevação do item na categoria desde dezembro/2019, quando atingiu 18,06%.
Segundo os economistas, esses fatores também indicam que o preço não deverá baixar em 2025, e a alta pode se estender até 2026. Entenda mais abaixo.