Um levantamento do Ministério da Previdência Social (MPS) revelou que a ansiedade foi a terceira maior causa de afastamentos do trabalho entre setembro de 2023 e setembro de 2024, ficando atrás apenas das doenças associadas à dor nas costas e transtornos vertebrais. Ainda de acordo com os dados, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concedeu no período 128.905 benefícios por incapacidade relacionados à ansiedade, seguido de 102.883 benefícios devido a episódios depressivos. Diante do problema, é fundamental que a gestão das empresas e os próprios funcionários fiquem atentos aos sinais de ansiedade como, por exemplo, dificuldade de concentração, inquietação, fadiga excessiva e mudanças constantes de humor.
No espaço ocupacional, o profissional também chama a atenção para a Síndrome de Burnout, que é um transtorno exclusivamente relacionado ao trabalho. Fisicamente, o problema ainda pode causar dores de cabeça, distúrbios do sono, irritabilidade e problemas gastrointestinais, ressalta. Diante do problema, a implementação de uma cultura aberta sobre saúde mental no ambiente de trabalho, a fim de incentivar os colaboradores a procurarem ajuda sem receio de estigmatização, é essencial.
Os funcionários também devem adotar medidas, priorizando tarefas e estabelecendo limites claros entre o trabalho e a vida pessoal, com o objetivo de administrar melhor o tempo e evitar o adoecimento e o estresse.