Foto: Reprodução da internet
Dores abdominais, náuseas, vomito, febre, perda do apetite, diarréia e queimação, esses são alguns dos sintomas que podem servir como alerta para que um pessoa possa procurar um especialista em busca de tratar a doença conhecida por apendicite. Ela é caracterizada pela inflamação do apêndice, órgão que fica localizado no lado direito do intestino grosso.
“O apêndice é um órgão sem função, que pode inflamar e levar um quadro de apendicite aguda, caracterizada normalmente por náuseas e vômitos, dor no abdômen, localizado abaixo do umbigo à direita. O quadro inicialmente inespecífico vai se agravando, levando a pessoa a procurar um serviço de emergência. Inicialmente começa com uma dor em um lugar inespecífico, depois se localiza na região da artéria ilíaca, abaixo do umbigo à direita”, como explica o gastroenterologista, Dr. Carlos Bouçanova.
Apesar de ser mais comum entre adultos com idade entre 20 e 30 anos, as crianças e demais pessoas também podem sofrer com apendicite. Em todos os casos, é orientado procurar um especialista o quanto antes, tendo em vista que o diagnóstico clínico acontece por meio dos sintomas relatados pelo paciente, e pela palpação no abdômen. Podendo também na urgência, ser feito o diagnóstico com o auxílio de exame de sangue, a tomografia ou a ultrassom. Através destes métodos, será diagnosticada a doença e ainda o grau de inflamação do órgão, que pode ser apenas uma leve inflamação ou até pus no abdômen com abscesso.
“De um modo geral, a doença não é fácil de ser diagnosticada, por isso, havendo suspeitas de inflação, o paciente é encaminhado para cirurgia, o mais rápido possível, já que é a forma eficaz de acabar com o problema, sem causar transtornos maiores como a peritonite, que é a inflamação da mucosa que reveste toda a cavidade abdominal, podendo levar a morte”, ressalta o Dr. Carlos Bouçanova.
O tratamento da doença é sempre realizado por meio da cirurgia, onde normalmente se faz a retirada do apêndice do abdômen inferior. O procedimento pode ser feito de maneira convencional ou por videolaparoscopia, popularmente conhecida por cirurgia laser, o que resulta numa melhora do quadro clínico do paciente de maneira mais rápida.
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