COVID-19: número de internação em UTIS tem aumento de 205% entre pernambucanos com idade entre 40 e 59 anos
Foto: Reprodução da internet
Durante a coletiva online do Governo de Pernambuco nesta quinta-feira (15), o secretário André Longo reforçou a preocupação com a mudança no perfil de internações nos leitos de UTI dedicados aos quadros respiratórios e o avanço da doença entre os adultos jovens. Na comparação entre as duas primeiras semanas epidemiológicas do ano (03 a 16/01) com as duas últimas (28/03 a 10/04), o Estado registrou um aumento de 197% nas internações na faixa etária entre 20 e 39 anos; e de 205% entre os pernambucanos com idade entre 40 e 59 anos.
Já entre os idosos aconteceu o inverso, de acordo com a progressão da vacinação, o que ressalta o impacto positivo da imunização. Entre os primeiros idosos imunizados, aqueles com mais de 85 anos, que começaram a ser vacinados a partir do final de janeiro, houve redução de 33% nas internações em leitos de terapia intensiva. Já o público com idade entre e 70 e 84 não houve, ainda, queda, mas o crescimento evoluiu em ritmo muito menor que entre os jovens, com 10% de aumento nos idosos com idade entre 80 e 84 anos (faixa que começou a ser vacinada a partir de 25/02 no Estado) e 88% nos entre 70 e 79 anos (vacinação teve início em 10/03).
Apenas na faixa etária entre 60 e 69, onde muitos sequer foram vacinados, houve aumento em maior ritmo (134%). Importante lembrar que muitos desse grupo sequer foram vacinados, já que as primeiras doses para essa faixa etária chegaram em 26/03. “Atualmente, temos uma grande preocupadão com os adultos mais jovens, que têm uma falsa sensação de menor risco e estão se protegendo menos. Volto a lembrar que só vamos evitar novas perdas se todos se conscientizarem.
Ninguém está livre da doença e todos podem ser vítimas do vírus”, disse André Longo, que também ressaltou a importância da adodão dos cuidados. “Nossas adões salvam vidas e são determinantes para que possamos avançar no Plano de Convivência. Para que possamos ter menos medidas restritivas, menor pressão sobre o sistema de saúde e menos vidas perdidas é preciso que todos sejam conscientes e usem máscara, lavem as mãos e evitem as aglomeradões”, ressaltou.
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