Foto: Reprodução da internet
Conhecida popularmente como hemorroida, a doença hemorroidária consiste em veias dilatadas na região anal que manifestam sintomas. É um problema frequente na população geral, podendo afetar homens e mulheres, principalmente na fase adulta entre os 45 e 65 anos de idade.
O fator hereditário também é considerado importante para o desenvolvimento de hemorroidas, ou seja, filhos de pais com doença hemorroidária têm uma chance maior de desenvolverem esse problema. “Existem dois tipos de hemorroidas: internas e externas, de acordo com a posição. As hemorroidas externas se formam no canal anal e região externa, sendo recobertas por uma pele bem sensível. Ao contrário, as internas estão na parte bem interna do ânus e são recobertas pela mucosa intestinal”, como explica o gastroenterologista, Dr. Carlos Bouçanova.
Em torno da doença também existe alguns mitos que são frequentemente comentados pela população, como é o caso da hemorroida poder estar relacionada ao câncer, a contração do problema por meio de assentos de ônibus quentes e demais locais públicos, ou a alta ingestão de pimenta. Nenhum dos casos citados acima possui relação, ou veracidade no que diz respeito a uma pessoa contrair a hemorroidária.
Os sintomas da hemorroida aparecem no paciente, quando ocorre a dilatação da veia, levando o indivíduo a sentir desconforto, devido ao aumento de volume na região, coceira, dor e sangramentos são outros sintomas frequentes. O fluxo médio de defecações pode variar bastante de uma pessoa para outra. Geralmente, o mínimo é de uma ida ao banheiro num período de até três dias, e o máximo, de três idas ao banheiro num mesmo dia.
Ao sentir qualquer um desses problemas ou alterações no fluxo médio de defecações, é orientado procurar um especialista para melhor avaliação do quadro, que também poderá ser feito por meio do auxílio de exames de imagens que visualizam a região do ânus, como sigmoidoscopia, anuscopia e proctoscopia.
Ao ser diagnosticado, o tratamento da doença acontece com a mudança de hábitos alimentares. O especialista, Dr. Carlos Bouçanova orienta, “se faz necessário o aumento da ingestão de fibras e líquidos para melhorar o fluxo intestinal, pomadas lubrificantes e anestésicas, medicamentos, e em alguns casos a cirurgias para a retirada das hemorroidas.”
Outro procedimento ambulatorial para o tratamento das hemorroidas internas é conhecido por ligadura elástica endoscópica. “Essa técnica consiste na aplicação, por via endoscópica, de um elástico na região acima dos mamilos hemorroidários (área menos sensível para dor), interrompendo o fluxo sanguíneo e causando a necrose desse tecido. Desta forma, as hemorroidas caem e os tecidos do ânus se regeneram, sem a necessidade de cirurgia e internação”, explica o gastroenterologista, Carlos Bouçanova.
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